domingo, 21 de fevereiro de 2010

Mudança de blog

Olá pessoal!

Após dois anos fingindo que posto aqui, transfiro meu blog para o Wordpress.

Dois bons motivos:

1 - Achei um template legal lá. =)
2 - Lá tem outro blog que finjo que colaboro também, o Desnecessário Isso. Quem sabe quando eu abrir minha conta pra escrever algo em um blog, eu aproveito e escrevo em outro, assim aumento minha participação em ambos? =)

Enfim, quem tem feed RSS, atualize. Ou atualize os favoritos. Sei lá. =)

[EDIT] OMG! Como fui esquecer do novo endereço do blog? o.O
Cliquem aqui e entrem. Se quiserem copiar o endereço, é esse: http://rafaoliveiralopes.wordpress.com

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Doação de Livros

Vendo o post no blog de meu amigo Bruno Buss - http://brunobuss.wordpress.com/2010/01/26/passando-7-livros-para-frente/ -, relembrei que tenho uma pilha de livros para "me livrar". O fato é que durante a minha vida pedi diversas vezes livros como presentes. E, claro, como em todo aniversário recebemos presentes repetidos. Alguns eu já dei, outros eu guardo por causa de dedicatórias escritas por amigos, e outros estavam separados, esperando uma oportunidade para dar.

Também tem o caso de livros dados de presente a mim por meu pai, ou alguns livros técnicos um pouco velhos, mas que podem ser úteis a alguém, ou até mesmo livros que li para a escola, e não tenho muito apreço por ele.

Eu pensava em fazer algo parecido com o movimento Liberte um Livro - http://liberteumlivropb.wordpress.com/2009/12/28/boas-vindas/ -, mas antes decidi ver se algum amiguinho está interessado em algum livro.

As regras serão parecidas com a do Buss:

* Ao pedir o livro, você se compromete em arcar os custos para recebê-lo. Se é meu amigo ou mora no Rio, podemos marcar um lugar ou dia te entregar. Fora do Rio, te envio por correios e você paga. ;)
* Você deve se comprometer que após terminar de ler o livro, irá da-lo para outra pessoa. Caso não encontre ninguém, irá doar a uma biblioteca(que não a sua =D), ou libertá-lo.
* Peça o livro nos comentários, quantos quiser. Atenderei os pedidos na ordem dos comentários. Atualizarei o post com os donos.

Se depois de um tempo houver livros sem dono, provavelmente os libertarei.

Não Técnicos:
O Triste Fim de Policarpo Quaresma - Lima Barreto (Reservado pra Vânia)
A Arte da Guerra - Sun Tzu (Reservado pro Mascote)
Só Podia ser Você - Stephanie Doyon

Técnicos:
Aprenda Windows NT Server 4, Rápido e Fácil - Allen Wyatt
Windows Para WorkGroups & MS-DOS - Guia do Usuário da Microsoft

Em Inglês(*):
On The Beach - Nevil Shute
Brave New World - Aldous Huxley (Reservado pro Vladimir)
Tom Sawyer - Mark Twain (Reservado pro Mascote)
Island of the Blue Dolphins - Scott O'Dell
DoomWatch: The World in Danger - Gerry Davis and Kit Pedler
Silas Marner - George Eliot
Seven Greek Tales - A. M. Nashif

(*) Esses livros fazem parte de uma coleção didática, logo são versões editadas e simplificadas, ideais para quem deseja aprender inglês ou quem nunca leu um livro em inglês e tem medo de pegar um livro.

**********

E vamos ver se recupero o ânimo pra tocar isso aqui...

domingo, 12 de abril de 2009

Meu inferno pessoal

No final de 2008 eu estava com um estado psicológico tão abalado que posso dizer que estava em um período de inferno pessoal forte. Por mais que tudo pudesse parecer relativamente tranquilo comigo, as coisas não estavam, e então um turbilhão de coisas acontecem em sequência. Vamos por partes...

Para quem não sabe, minha avó Eurides vivia em uma cama. Ela teve um derrame em 2000, e depois disso ficou com partes dos movimentos e fala prejudicados. Durante 8 anos, pequenas isquemias fizeram com que o quadro clínico piorasse. Para piorar, sua doença foi motivo de uma grandes brigas familiares.

Ela vivia em um asilo, basicamente em sua cama. Aproximadamente em setembro/outubro, ela começou a ficar fraca, sem ânimo para nada. E minha mãe ficou muito nervosa com isso. Ela sempre ia visitar minha avó no asilo segundas e sextas. E eu passei a ir com ela várias vezes. Ela respirava muito fraco, e por várias vezes íamos achando que seria o último dia dela. Até que ela se internou em um hospital municipal em Niterói.

Neste momento gostaria de fazer uma pausa e contar minha experiência com o hospital em Niterói: Sim. Era muito mal-equipado, sucateado e com pessoas nos corredores sendo atendidas por falta de leito. Mas o material humano era de uma qualidade absurda. As enfermeiras tinham uma paciência ENORME com todos os pacientes e seus responsáveis. Eram atenciosas, ouviam, falavam todos os detalhes possíveis. Os médicos idem. Faziam o possível e o impossível para atender a todos com o mínimo de qualidade. E eu me perguntava como seria aquele hospital com aquele corpo técnico e com infra-estrutura decente. E se todos os hospitais fossem assim... isso me deixava muito puto...

E no hospital ela ficou durante quase um mês. E eu junto com minha mãe acompanhando minha avó. Aula? Pra quê? Naquele momento, minha avó era mais importante. Até que no meio de Novembro ela sucumbiu. Pouco antes do período de provas. A dor do falecimento de uma avó junto a provas não é uma boa combinação. De qualquer forma, eu consegui passar em todas as disciplinas(e até com um bom CR).

E então outra coisa acontece. Rebaixamento do Vasco. Sou vascaíno fanático, mas contido. Um dos grandes motivos para ser contido era a figura do Eurico Miranda. Mas a queda do déspota me fez reanimar. Infelizmente o time não correspondia em campo. Fui a praticamente todos os jogos do Vasco em São Januário na reta final. Cantei, apoiei o time. Mas a situação estava difícil. Até que no último jogo, o fatídico jogo, ao tomar o segundo gol, saio do estádio triste, abatido e... chorando. Sim, chorei, não nego e nunca negarei. Foi tão dolorido que passei uns dois dias completamente abatido.

E para finalizar com chave de ouro, minha outra avó também vem a falecer. Ela estava com um probleminha no intestino e se tratando. Aí foi fazer um exame, e o médico suspeitou que pudesse haver um tumorzinho. Foi fazer a operação numa quarta(véspera de minha última prova) para retirar e fazer a biópsia. E era um tumor. Pior: maligno, ou seja, um câncer. Ele não pôde religar o intestino, e colocou aquela bolsinha. Ela viveria com aquilo por aproximadamente um semestre, até operar novamente e voltar a vida normal, com um plus de uma quimioterapia leve. O câncer era brabo, mas o médico disse que acreditava não ter se espalhado. Então teria sido retirado todo, e a quimioterapia era apenas preventiva.

Novamente a vida de hospital. Dessa vez no Balbino, em Olaria(o hospital é basicamente o de Niterói com infra-estrutura). Nos revezaríamos para ficar com ela no quarto durante os dias. No primeiro dia ela tava no CTI, e conseguimos falar com ela. A operação foi um sucesso, e ela estava recuperando muito bem. Na sexta ela foi transferida pro quarto, de tão boa que estava. E eu me preparava para passar o dia com ela no sábado.

Mas durante a madrugada de sexta para sábado, uma parte do intestino necrosou, vazou e espalhou fezes pelo corpo. Os médicos tiveram que fazer uma operação de emergência para limpar e religar no sábado de manhã. E ela ficou no CTI direto. No domingo, seu quadro clínico era exatamente igual ao de minha outra avó em seus últimos dias: respirando por aparelho e o que fazia o coração bater era um remédio que aumentava absurdamente a adrenalina. E na madrugada de domingo para segunda, dia 22 de dezembro, ela veio a falecer.

Até 2000, ela morava uma rua em frente a minha. Depois de 2000, a um quilômetro de distância. Todo domingo ela fazia meu almoço, e quando era criança ela cuidava de mim e de minha irmã. Com essa pequena descrição dá para perceber a ligação com ela. Ademais, minhas duas avós faleceram em um intervalo de menos de dois meses!

Caos. Inferno pessoal. Tantas coisas ruins acontecendo em um curto período de tempo. E eu não conseguindo digerir. Meu chão desabou naquele momento, e eu não tinha muito onde me apoiar, visto que meus pais e minha irmã compartilhavam de quase o mesmo chão que eu. E foi nesse momento que eu não tinha ânimo para fazer nada. N-A-D-A-! Tinha um trabalho da faculdade para fazer com urgência. Caguei e andei. Ver tv. Não consegui ligá-la. Até ficar no computador eu estava sem ânimo. A depressão e o inferno queriam bater à minha porta.

Para não dizer que era total o desânimo, eu fiz duas coisas nesse momento. Uma foi jogar. Joguinhos de computador foram muito importantes para mim, por me ajudar a me distrair e não pensar apenas no que estava acontecendo comigo. Outra coisa foi falar merda com alguns amigos. Muita merda mesmo. E nesse momento tenho que agradecer a eles pelo apoio, e por conversarem comigo, mesmo que achassem que era apenas papo-furado. Mas foi esse papo-furado que me ajudou bastante. Algumas das pessoas eram o Xico, Jonas e Diogo, que discutíamos sobre o trabalho e falávamos besteiras, o Acre que discutíamos sobre mulheres suecas, o Buss me enchendoo saco pra comprar jogos no Steam, e a Dasha que sempre compartilha comigo experiências sobre 1/6 do planeta. Outras pessoas também me ajudaram. Se você conversou comigo nessa época, saiba que me ajudou bastante.

O Natal foi uma merda, mas depois de alguns dias pós-natal, decidimos ir a Cabo Frio para passar o ano novo lá. E lá eu tomei uma decisão: não iria deixar aquele inferno pessoal virar o ano. Ia dar um jeito, mas até a virada do ano, eu iria me recuperar. E foi assim que no Reveillon eu peguei uma garrafa de vinho, bebi quase toda e fui pra água depois dos fogos. De roupa e tudo. E depois do ano novo, comecei a fazer o trabalho loucamente. Isso me ocupou e impediu que meu inferno pessoal voltasse em 2009.

Agora, estou basicamente recuperado. Voltei à situação normal, e vivo minha vida como se fosse antes. Na realidade, tento viver, pois ainda não estou acostumado a comer em algum lugar aos domingos que não seja na casa de minha avó, comendo o macarrão que só ela sabe fazer. E lembrando que todos os sapinhos de pelúcia de minha outra avó estão comigo, e não com ela mais no asilo. Mas, infelizmente, vida que segue...

E foi assim que tive meu inferno pessoal bem forte. Mas felizmente consegui superá-lo e não transformá-lo em uma depressão, apesar de saber que estive no limiar de mergulhar no mar depressivo.

P.S. - Eu pretendia escrever um post sobre minhas duas avós e sobre o rebaixamento do Vasco na época. Mas meu estado de ânimo era nulo, e não escrevi nada. Agora acho que melhor assim...

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

A realização de um sonho

Vocês sabem um sentimento muito ruim, musicalmente falando? É quando você sabe que sua banda preferida se separou antes mesmo de você ter noção da existência dela, deixando suas chances de vê-los juntos muito pequenas.

Agora, sabe qual é o unico sentimento pior que esse, musicalmente falando? É quando um dos membros da banda morreu, e a banda terminou por causa disso, e a chance de ver a banda junta é simplesmente NULA!

Qualquer fã de Queen tem esse sentimento no momento que gosta muito de sua música. Freddie está morto desde 91, John Deacon depois disso se aposentou. O que podemos fazer? Queen acabou!

Mas Dr. Brian May e Roger Taylor ainda estão vivos, e tocando. Por que raios eles deveriam parar? Em um mundo de Strike, Fresno, RBD e Rhapsody, a ausência desses dois é um grande desperdício de talento.

Mas aí nos aparece a pergunta: quem vai substituir o Freddie? Ninguém queria alguém que o imitasse. Tem que ser alguém autêntico, e não uma cópia barata. E eis que nos aparece Paul "The Voice" Rodgers, um puta vocalista com carisma e presença de palco próprias, para cantar. Excelente escolha!

Vendo o dvd e os vídeos pelo youtube, percebe-se que o show tá dando certo. Entrosamento legal, músicas clássicas sendo tocadas, público emocionado. Agora é esperar chegarem ao Brasil. E eu esperei. Esperei bastante. Tanto que em 2005, a banda foi fazer um show em.. Aruba! E eu pensei seriamente em ir para lá, quando recebi um e-mail com propaganda de uma excursão pro show saindo de... Manaus. Não, eu não fui, mas a vontade foi GRANDE(ainda mais que o CEFET tava em greve na época, se não me engano).

E um cd novo é lançado: The Cosmos Rocks. Medo de ouvir? Não. Na verdade, um receio. Mas ao ouvir, joguei os receios fora. Foi um sopro de ar fresco no rock atual. Um cd muito bem feito, com músicas bem animadas.

Mas, e show no Brasil? No início do ano, aquela história de show na praia... Era verdade, mas depois foi cancelado, por falta de patrocinadores. E com isso, apenas dois shows em São Paulo, numa quarta e numa quinta-feira. E quer saber? Foda-se! Eu vou! Com o ingresso em mãos, o show no Rio é confirmado. Quer saber novamente? Foda-se! Eu vou também!

Foram dias bem cansativos. Acordar na quinta bem cedo, pra pegar o ônibus as 7:40 da manhã, voltar no ônibus das 2 da manhã do dia seguinte. Passar a sexta feira toda grogue, e no sábado ficar na fila das 12:30 até as 20:00. E só chegar em casa as duas da manhã de domingo(arrependido por não ter corrido pra porta do hotel deles na zona sul). Mas valeu cada suor e cansaço! Não me arrependo e faria de novo!

Quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Chego em São Paulo as 14:30, na rodoviária do Tietê, deixo minha mochila no armário lá e corro pro show. Ainda bem o Fer tinha me dado na véspera as dicas pra chegar no Via Funchal, e consegui chegar lá sem nenhum problema. EXCETO O TRÂNSITO! As 15:30 estava na fila. Bate-papos com os paulistas, camisa nova comprada, botton do Queen comprado, ansiedade. MUITA ansiedade.

Entro no Via Funchal. Emoção a flor da pele. Apenas duas horas para o momento mais emocionante de minha vida. E como demorava a passar! Mas, as 22:10 começa o show! E que começo! Após um telão com imagens do espaço, eles entram com Hammer To Fall! E após esse clássico, emendam a destruidora Tie Your Mother Down! Pulei e cantei sem parar!

Após isso, eu simplesmente deliro com aquele iniciozinho de Fat Bottomed Girls(aaaaaaaaare you gonna take me home tonight...). Depois, vem em sequência mais três músicas para me destruir de emoção: Another One Bites The Dust, I Want It All e I Want to Break Free.

E então, vem uma sequência mais tranquila(porque se continuasse o ritmo, eu ia morrer na décima): Duas do cd novo(C-lebrity e Surf's up School's out) e uma do Bad Company(Seagull).

Não preciso mencionar a minha emoção ao ver de uma distância de dez metros meus ídolos, Brian May e Roger Taylor, além de ver BEEEEEM de perto a RED SPECIAL! Eles tocavam com uma empolgação, uma alegria. Foi demais.

Logo após Seagull, vem acho que o momento mais lindo do show: Love of My Life. Tão lindo, tão emocionante, que Brian May chorou. Também, com toda a pista cantando(gritando, se esgoelando) a música, emocionaria qualquer um. Após ela, uma balada que eu acho fantástica: '39! E depois, solo de bateria do Roger Taylor.

PUTA QUE PARIU! Que solo foda! Uma parte do solo era no contra-baixo! E ainda tocou parte de Under Pressure e Another One Bites The Dust. Depois da primeira parte do solo, ele sola na bateria que de início tem apenas o bundo, uma caixa e um prato(ou contra-tempo, não lembro agora). Com o tempo, partes da bateria vão sendo incorporadas durante o solo, até que ele termina com I'm In Love With My Car! E depois, ele canta também A Kind of Magic!

E então aparece a baladinha do cd novo. Say It's Not True é bem linda, e ao vivo ficou MUITO boa, principalmente na parte final, com Paul Rodgers chegando pra cantar sua parte. Me arrepiei todo. Depois, Feels Like Making Love, do Free e We Believe, do cd novo.

E então, solo de guitarra do Brian May, que é emendada com... Bijou, cantada por... FREDDIE! No telão, imagens do Freddie, e a voz dele ecoando. O público caiu em lágrimas de emoção. Muita covardia fazer aquilo. Tivemos que gritar depois aquele coro de "Freddie! Freddie! Freddie!"

Brian continua com Last Horizon, e depois temos mais duas porradas: Under Pressure, e Radio Ga Ga. Eu nunca pensei que ia bater palminhas em Radio Ga Ga na minha vida. Que emoção foi fazer aquilo. Na hora, olhar o público todo fazer aquilo é muito, mas muito emocionante.

Então nos vem Crazy Little Thing Called Love, que é uma excelente música, apesar de que não adianta: temos que gritar "Ready Freddie!", não dá pra trocar por "Ready Paul!", ou qualquer outra coisa. E depois, The Show Must Go On, mostrando exatamente a idéia do Freddie na época que descobriu sua doença. O Queen deveria continuar. E ainda bem que eles voltaram!

Agora é a hora! O épico! A grande música! Bohemian Rhapsody! E cantada do início ao coro por... Freddie, novamente! Preciso dizer que foi novamente um momento de choro coletivo? Eu juro que durante o coro tinha a sensação que o pós-coro teria o Freddie no palco, cantando com a maior felicidade e nos fazendo uma cara de "Há! Pegadinha do malandro!", mas é claro que isso não foi possível. Novamente, gritos de "Freddie", após a música e a banda sai para o Bis.

No Bis, Cosmos Rocks, do cd novo, que também ficou muito legal ao vivo, All right now, que é um hino do rock, e por isso a maioria sabia cantar, e a sequência de final de show do Queen: We Will Rock You e We Are The Champions.

Acaba o show, e enquanto toca God Save The Queen, a banda agradece ao público. Mas na verdade, quem mais agradeceu fomos nós. E por favor, voltem mais vezes!


Sábado, 29 de Novembro de 2008

Após minha pequena maratona que contei antes, estou na fila no sábado. A hora passou muito mais rápido. Eu estava com o Nader, Tchutchuco e Vinícius Cordeiro, além de ter conhecido um pessoal na fila, como as burguesas da pista vip e os argentinos que foram a 18 shows do Queen.

Muito papo furado, chuva, sol, biscoito, água, cerveja e refrigerante depois, os portões se abrem, e corremos para a grade. E sim, eu cheguei na grade! =D

O show de sábado foi tão lindo, emocionante e me fez chorar tantas vezes quanto no show de Quinta, por isso, não vou escrever novamente, pois seria basicamente um control c + control v.

Apesar de que devo fazer umas adaptações:
1 - Eu estava nesse show a 5 metros do palco.
2 - Eu me esgoelei, gritei, berrei, e me entreguei ao show com muito mais intensidade que em São Paulo.

E quando acabou novamente o show, aquela depressão pós-show me bate. E a esperança de que eles voltem.

Eu, quando adolescente, nunca alimentei esperanças de ver minha banda preferida tocar ao vivo. Mas eles tocaram. E me emocionava toda vez que via um moleque com 12 anos, mais ou menos, no show. Eles têm a esperança viva de rever a banda futuramente. The show must go on!

Fotos:
Dia 27: http://picasaweb.google.com.br/rafaoliveiralopes/ShowQueen27112008
Dia 29: http://picasaweb.google.com.br/rafaoliveiralopes/ShowQueen29112008

Vídeo de Love Of My Life em São Paulo: http://www.youtube.com/watch?v=gbxE6TAPnek

terça-feira, 1 de julho de 2008

Posse de Roberto Dinamite

"Tua imensa torcida é bem feliz (...)"

Nunca o hino do Club de Regatas Vasco da Gama foi tão verdadeiro.

Viva a vitória de Roberto Dinamite! Viva as eleições no Vasco! Viva a nova era que teremos a partir de hoje!

domingo, 22 de junho de 2008

Um show que não fui...

Quem frequenta shows de metal com certeza já sentiu o sentimento que vou descrever agora, e nomeio carinhosamente de "Depressão Pós-Show".

É um sentimento delicioso, que você fica em maior intensidade no fim do show. Seus ouvidos, ainda acostumados com a porrada da banda, se reacostumando a uma média de decibéis bem inferior. Suas pernas, cansadas de pular. Sua boca rouca de cantar. E você com uma felicidade enorme por ter assistido o show.

É uma sensação que, dependendo do show, pode variar de uns dias a umas semanas, tendo recaídas quando recorda dos shows(ainda tenho recaídas com shows com Iron Maiden, Stratovarius etc...).

É um sentimento delicioso, e recomendo todos a terem ao menos uma vez o prazer de desfrutar.

Infelizmente hoje estou sentindo um sentimento horrível. O de "depressão de não-show". Hoje acontecerá o show do Avantasia em São Paulo, e cá estou no Rio estudando Cálculo Numérico.

Vocês não imaginam a minha vontade de estar neste show. Um dos fatores é o de que será único, afinal serão apenas 11 shows em todo o mundo, e após isso, adeus turnê, adeus tudo. Quem não for, sinto muito.

Para quem não sabe, Avantasia é um projeto de metal do Tobias Sammet, vocalista do Edguy, que junto com outros monstros do Heavy Metal fez uma Metal Opera. No início do ano lançaram o terceiro cd, e resolveram se juntar para fazer esses 11 shows. Um deles em São Paulo.

E eu estou aqui no Rio. Cada vídeo no youtube que vejo, a minha vontade só aumenta. Cada resenha, cada set list comentado, me faz aumentar a vontade de ligar o foda-se para tudo e sair correndo para São Paulo, atrás de um último ingresso no último minuto antes de começar o show.

Esse sentimento que estou sentindo é horrível, de impotência, de incapacidade de ir ao show. De saber que será algo mágico e único, e que não estarei lá. Isso realmente me deprime...

Obrigado, provas da Semana... =(

domingo, 8 de junho de 2008

Impressões sobre Curitiba

Quem leu meu último post percebeu que no estive em Curitiba no último Feriado. Vou deixar aqui minhas impressões sobre a cidade, e as pessoas.

Para começar, não sei se é praga de carioca, que leva calor para tudo que é lugar, ou se eu fui enganado por muitas pessoas. Mas o fato é que Curitiba NÃO era o frio que todos diziam ser. Me preparei para o Polo Norte, e encontrei um Rio de Janeiro em inverno. Isso significa que de noite até colocava um casaco, mas durante o dia, era camisa mesmo. Preciso voltar para tirar a prova dos 9.


A cidade realmente é bem bonita. Limpa, com calçadas conservadas. Pelo menos em grande parte do tempo fez jus à fama de cidade relacionada ao meio ambiente, cidade limpa etc. Outro ponto interessante é que não notei favelas. Eu percebi regiões pobres sim, mas não encontrei favelas, pelo menos não ao estilo Rio de Janeiro de ser.

Claro que percebi algumas coisas interessantes, como em um momento em que vi uma rede de esgoto a céu aberto, ao lado do trilho de trem. Mas era bem disfarçado. Ou seja: será que essa preocupação com meio ambiente é apenas uma maquiagem e chamariz para turista? Sinceramente, espero que tenha sido apenas um ponto fora da curva, e que seja logo corrigido. Outra coisa é que notei uma presença grande de mendigos dormindo na cidade(mesmo que não tenha visto tantos pivetes). Ou seja, ainda é Brasil...


Os pontos turísticos são lindos. Ópera de Arame, Monumento Croata, os Parques, a Universidade Livre, áreas lindíssimas e que se pode passar um dia inteiro em cada um deles. Pessoalmente, o local que mais gostei foi o jardim botânico, e suas plantas e jardins. Aliás, lá aconteceu uma coisa interessante: Eu e mascote percebemos que o jardim podia ser representado como um grafo, e as distâncias em metro de um nó para outro seria seu peso. E com isso começamos a discutir o melhor algoritmo para tirarmos uma árvore geradora mínima. Definitivamente preciso de férias. =X


Outro ponto bem interessante da cidade são os preços. Curitiba é uma cidade bem barata. Comemos várias vezes em restaurantes super luxuosos, com comida incrivelmente deliciosa, bebendo excelentes vinhos, e pagando a mesma coisa que pagamos aqui por um rodízio de pizza vagabundo na parmê. Definitivamente um excelente custo X benefício. =)

E um último ponto a tocar é sobre as pessoas. Mais especificamente as mulheres. Eu acho que morri e fui ao Paraíso lá. Era tanta, mas tanta mulher bonita passando em frente a nós, que chegou uma hora que começamos a procurar desesperadamente... uma mulher feia! É claro que encontramos, apesar de suspeitarmos que ela era turista. Ô terra abençoada!


Sobre o evento, não preciso comentar mais nada. Já foi tudo escrito no meu outro post. O único detalhe que faltou foi que nele encontrei uma grande amiga Curitibana, a Manuela. Manu é a deusa dos biscoitos da comunidade "Sou EMO - Escucho Mägo de Oz", e converso com ela pelo MSN faz muito tempo. Quando disse a ela que estaria em Curitiba, nós combinamos de nos encontrarmos. Infelizmente não tive muito tempo para conversarmos mais, mas foi bem agradável. E como esqueci de levar a ela uma lembrança, como ela pediu, tenho a obrigação moral de um dia voltar a Curitiba. =D


Bem... essas são as minhas impressões sobre Curitiba.